“Black Mirror tailandesa” da Netflix aborda clonagem, IA e fé em um futuro distópico

“Black Mirror tailandesa” da Netflix aborda clonagem, IA e fé em um futuro distópico

Redação | Hoje no Cinema

Divulgação

Publicado em 27/04/2025 às 10:46

O Amanhã e Eu (Tomorrow and I) é a primeira série tailandesa de ficção científica da Netflix, composta por quatro episódios independentes que exploram a interseção entre tecnologia futurista e cultura local.

Dirigida por Paween Purijitpanya, a antologia aborda temas como clonagem, inteligência artificial e fé, mergulhando em dilemas éticos e sociais que emergem desse conflito inevitável.

No episódio de estreia, “Ovelhas Negras”, acompanhamos a história de Nont, que tenta clonar sua esposa falecida, uma astronauta, utilizando tecnologia experimental. A trama levanta questões sobre identidade e os limites da ciência. Já em “Paradistopia”, uma CEO desenvolve robôs sexuais inteligentes, desafiando tabus e explorando as implicações do prazer artificial.

“Buda Digital” apresenta um aplicativo de IA que comercializa méritos espirituais, levando um monge a questionar a mercantilização da fé. Por fim, “Garota Polvo” retrata uma jovem em uma Bangkok inundada, que busca vacinas para sua comunidade enquanto enfrenta desafios ambientais e sociais.

Apesar de algumas críticas sobre a execução de certos episódios, a série é elogiada por sua abordagem ousada e por provocar reflexões sobre o futuro da humanidade.

Com uma estética visual marcante e narrativas que desafiam convenções, O Amanhã e Eu se destaca como uma produção inovadora no cenário da ficção científica.