Crítica: “O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1” (2025). Uma releitura moderna e visualmente deslumbrante do clássico conto

Crítica: “O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1” (2025). Uma releitura moderna e visualmente deslumbrante do clássico conto

Redação | Hoje no Cinema

Divulgação

Publicado em 01/02/2025 às 08:40

Diretor: Igor Voloshin

Elenco: Ekaterina Chervova (Ellie), Denis Vlasenko (voz de Totó), Svetlana Khodchenkova (Bastinda), Vasilina Makovtseva (Gingema), Aleksandra Bogdanova (Villina)

Gênero: Aventura, Fantasia, Família

“O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1” é uma adaptação russa contemporânea do clássico de L. Frank Baum, inspirada na releitura de Alexander Volkov. A narrativa segue Ellie (Ekaterina Chervova), uma jovem que, durante uma viagem com seus pais, é transportada por um furacão para a terra mágica de Oz, acompanhada de seu fiel cão Totó. Para retornar para casa, Ellie embarca em uma jornada pela estrada de tijolos amarelos em direção à Cidade das Esmeraldas, encontrando pelo caminho o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde, cada um com seus próprios desejos e desafios.

Crítica e Recepção do filme “Review: “O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1”

A direção de Igor Voloshin foi elogiada por sua abordagem visualmente impressionante, criando cenários grandiosos que remetem a épicos como “O Senhor dos Anéis”. A atualização da história para os dias atuais, com Ellie utilizando um smartphone para documentar sua jornada, trouxe uma conexão moderna que ressoa com o público jovem. A dinâmica entre Ellie e seus companheiros de viagem é enriquecida por momentos de humor e reflexão, especialmente com Totó, que nesta versão é um cão falante, proporcionando alívio cômico e profundidade emocional.

No entanto, alguns críticos apontaram que a ausência de números musicais tradicionais pode decepcionar os fãs das versões anteriores. Além disso, a caracterização dos vilões, especialmente Bastinda, foi considerada superficial, com a antagonista não representando uma ameaça direta a Ellie, o que diminui a tensão narrativa. Apesar dessas ressalvas, o filme mantém a essência do conto original, apresentando uma clara distinção entre heróis e vilões, sem as complexidades morais vistas em adaptações como “Wicked”.

Conclusão

“O Maravilhoso Mágico de Oz – Parte 1” oferece uma releitura vibrante e atualizada de uma história atemporal. Com efeitos visuais impressionantes e uma narrativa que equilibra aventura e lições morais, o filme é uma experiência envolvente para novas gerações, embora possa não satisfazer totalmente os puristas do clássico original. A decisão de dividir a história em partes deixa o público ansioso pela continuação, prevista para 2027.

⭐Nota: 7.5/10

 

Fontes: