O filme O Brutalista, estrelado por Adrien Brody e cotado para diversas categorias no Oscar 2025, tornou-se centro de uma polêmica devido ao uso de inteligência artificial (IA) em sua produção. O editor Dávid Jancsó revelou que a equipe utilizou ferramentas de IA para aprimorar o sotaque húngaro dos atores, incluindo Brody, cuja mãe é uma refugiada húngara. Essa tecnologia ajustou nuances específicas da pronúncia, visando maior autenticidade nas falas.
Além disso, a produção recorreu à IA para gerar imagens que serviram de base para os desenhos do protagonista László Tóth, permitindo à equipe visualizar conceitos únicos que foram posteriormente refinados por um ilustrador profissional.
O uso de IA em O Brutalista suscitou debates sobre a ética e o impacto dessa tecnologia no cinema. Críticos argumentam que a IA pode ameaçar empregos na indústria e comprometer a autenticidade artística, enquanto defensores veem nela uma ferramenta para aprimorar aspectos técnicos e criativos das produções.
Essa discussão reflete uma tendência crescente em Hollywood, onde filmes como Aqui, dirigido por Robert Zemeckis, também enfrentaram controvérsias pelo uso de IA para rejuvenescer atores como Tom Hanks e Robin Wright.
Fontes:
- TNH1 – ‘Editor causa polêmica ao revelar que filme cotado ao Oscar usou IA para melhorar sotaque de atores’
- Fala Barreiras – ‘Como Inteligência Artificial Revolucionou O Brutalista’
- Terra – ‘Revolução ou ameaça artística? IA invade o cinema sem regulamentação e vira realidade polêmica’
- Estadão – ‘Como o filme ‘Aqui’ se tornou o centro da polêmica sobre inteligência artificial em Hollywood’
Imagem: Divulgação